GENIVALDO DOS SANTOS PIAUÍ nascido em 1987, no Real Parque, em São Paulo, é veterano da 1ª Oficina de Câmera do Instituto Criar. Com o tempo, a profissão o tornou um tanto crítico em relação aos filmes que assiste, mas admite que ainda é um apaixonado pelo cinema.
Geninho, como é conhecido, é um misto dos pais. Do pai baiano tem a paciência para observar, muito útil em sua atividade. Da mãe pernambucana puxou a timidez, que considera prejudicial. “A timidez me fechou muitas portas no começo.”
Vencedor do 1º Prêmio Criando Asas (2006-2007) com o projeto “Cine Possível”, Geninho passou a olhar “de fato” para sua comunidade. O prêmio gerou o longa-metragem “Enigma Afrodite” que tocou os jovens que naquele momento estavam sem direcionamento – ele se inclui. O “Cine Possível” não teve continuidade. “Quando somos novos, achamos que somos capazes de mover o mundo, até que nos deparamos com um grande obstáculo chamado tempo”. Ele coloca a idade como justificativa para alguns equívocos.
Geninho está na Central de Locações há cinco anos, é Técnico de Câmera e faz freelas como Assistente de Câmera. O jovem de 25 anos acredita no poder de transformação do audiovisual e sempre que pode, apoia projetos sociais. Recentemente foi câmera e editor do documentário “Fiandeiras”, do grupo de intervenções sociais que leva o mesmo nome, em sua comunidade.
Por Maria Beatriz Alves de Araújo, 2012
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