DAVI WESLEY DO NASCIMENTO
DAVI WESLEY NASCIMENTO nasceu no Jardim Colonial, distrito de São Mateus, na zona leste de São Paulo. E é onde mora até hoje com parte da família. Dona Marta, a mãe, é “a melhor cozinheira do mundo” e é a ela que Davi agradece toda a sua formação de caráter e valores. Vitor, de 5 anos, é o sobrinho que Davi chama de “meu moleque”. O tio coruja ensinou Vitor a andar e a falar, e percebeu que ele gostava de futebol desde pequeno. Recentemente, tio Davi colocou seu xodó na escolinha de futebol.
Nascido em 1992, desde pequeno adorava desenhar e escrever. Aos seis anos, tinha uns três cadernos com histórias e letras de música de sua autoria. O menino artista fez Animação no Instituto Criar (7ª turma), e lá mesmo descobriu que gostava mais de agitar com a galera para as coisas ficarem prontas do que ficar atrás do computador desenhando.
Mesmo antes de fazer estágio na Burti HD, o menino já tinha conquistado um prêmio no concurso “As Cores da Rua”, uma parceria Criar e Burti. Nessa ocasião, Davi conheceu a produtora e se apaixonou. Assim que concluiu sua formação no Criar, deixou claro o quanto queria uma vaga lá. Conseguiu. E parece que chegou para ficar. Davi está na Burti HD há um ano e meio e, hoje, aos 20 anos, é Assistente de Fotografia.
“Artevolucionando” foi vencedor do 5º Prêmio Criando Asas (2011-2012), projeto onde Davi assina direção e roteiro. Graças ao prêmio, o trabalho de muitos grupos de teatro e arte da zona leste ganharam mais visibilidade. Davi se impressionou com o depoimento de um dos artistas que embora muito mal sobreviva, não abre mão do teatro. “A vida sem arte é vazia”, é o que Davi acredita.
O fotógrafo considera sua curiosidade causadora de muitos de seus destinos. “Se você tem vontade de fazer alguma coisa, vai e faz. Nunca desista. Mesmo sem recursos, mesmo sem as chances que os outros dizem que você não tem, vai e faz.” Esse é o lema do garoto que leva de cinco a seis horas por dia para ir e voltar do trabalho. Para estar no mesmo dia nos dois lugares que ama estar, enfrenta o trajeto longo e cheio de interrupções. Pura vontade.
Por Maria Beatriz Alves de Araújo
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