DANIELLE DA SILVA BRAGA é de 1990 e foi criada no Parque Fernanda, zona sul de São Paulo. Durante 10 anos estudou música, participou do projeto “TIM Música nas Escolas” e tocava clarinete e clarone. Um belo dia deixou a música para estudar história, conheceu ONGs e ongueiros criativos como na Monte Azul e passou a escrever suas crônicas. Danielle tinha um blog quando um professor de teatro mencionou o trabalho realizado pelo Criar – ela já tinha alguma noção através de uma amiga, ex-aluna de cenografia do instituto.
Foi só chegar à ONG para sua veia artística fluir novamente. Dessa vez, encarou a 6ª Oficina de Edição e somada a sua habilidade para escrever usufruiu em especial da criação de projetos. Assim integrou o “Graficamente Falando”, um dos vencedores do 4º Prêmio Criando Asas (2010-2011), que realizou um documentário sobre o mundo da produção independente das histórias em quadrinhos.No meio do processo de edição do Graficamente Falando, Dani engravidou. Mesmo assim, assinou a edição do curta-metragem.
Mas as prioridades da instrumentista-escritora-editora mudaram. Uniu-se a Tarcísio o namorado “engravatado”, foi para o Campo Limpo morar perto da sogra, ganhou Laura, trabalha em um Call Center onde é Controladora de Operações, e voltou a ser estudante, dessa vez de Psicologia, na UNIBAN.Aos 22 anos Dani está feliz com suas conquistas. Para o futuro, ela e a irmã analista de Recursos Humanos pretendem investir em um projeto social que una educação infantil com desenvolvimento artístico para as crianças do bairro.
A mãezona considera coerente com suas raízes promover oportunidades de mudança de pensamento.Enquanto isso, a futura psicóloga escuta Laura tocar flauta o dia inteiro. E acredita que essa seja a melhor maneira da filha se desenvolver.
Por Maria Beatriz Alves de Araujo, 2012
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